8 de abr. de 2013

As 5 montanhas mais perigosas do mundo para escalar

1ª - Annapurna I, Nepal - "Deusa da Colheita". A primeira ascensão foi feita em 1950 e apenas 191 pessoas já subiram o Annapurna, com 8.091m. Infelizmente, 60 pessoas morreram no Annapurna I tentando escalá-lo, uma taxa de morte chocante de 40%. Foto: Divulgação

 2ª - K2, Paquistão e China - "A Montanha Selvagem", é a segunda montanha mais alta do mundo com 8611m. E graças a superfícies rochosas íngremes, pilares frágeis de gelo e geleiras traiçoeiras, um em cada cinco alpinistas que tentaram chegar ao cume morreram. " Foto: Divulgação 
3ª - Kanchenjunga, Nepal e Índia - "Os Cinco Tesouros das Neves", tem uma taxa de mortalidade de 22%. Muitos tentaram abordar os 8.586m da montanha, que é o 3º pico mais alto do mundo, mas tiveram que lutar contra avalanches e sistemas climáticos traiçoeiros." Foto: Divulgação
 


4ª - O Eiger, na Suíça - Com 3.970m nos Alpes de Berna, tem sido um "calo" para escaladores desde 1938. A Face Norte, "Nordwand", é a via de escolha e é particularmente difícil e perigosa de escalar e também é apelidada de "Mordwand" - a parede da morte"! " Foto: Divulgação
 


5ª - Nanga Parbat, Paquistão - A 9ª montanha mais alta do mundo é com 8.126m. É tecnicamente difícil e o caminho de subida é um cume muito estreito. O lado sul, face Rupal, é, na verdade, a maior face de montanha do planeta e também é conhecida como "comedora de homens"! " Foto: Divulgação




Os mortos do Everest


Muitos sonham em atingir o topo do monte Everest, o ponto mais alto do nosso planeta. Apesar de ser um objetivo nobre, a façanha não é nada fácil e pode acabar custando a vida do aventureiro. Condições climáticas extremas, pouca visibilidade e dificuldade para respirar são apenas alguns perigos que podem ser encontrados no alto da montanha.




Até 2001, 1.491 pessoas conseguiram alcançar o topo e delas, 172 não retornaram. Abaixo estão fotografias revelando alguns dos infortunados aventureiros que sucumbiram na tentativa de atingir este objetivo. Resta dizer que o post contém algumas imagens que podem ser consideradas fortes.



Tirar um corpo do Everest custa muito caro, então a maior parte das pessoas que lá morreram continuam no mesmo lugar, passando a ser parte da paisagem. Abaixo você vê um corpo batizado como “Botas Verdes”.



Um dos mortos mais antigos do local é George Mallory, que faleceu em 1924 e continua na mesma posição desde então.



A decisão de preservar a própria vida ou ajudar uma pessoa pode acontecer com qualquer um. Certa vez uma dupla encontrou uma mulher e não podiam fazer nada para ajudar, por isso tiveram que ir embora. Enquanto eles se afastavam a mulher gritava: “não me abandonem!”



Os dois se sentiram tão culpados que passaram anos poupando dinheiro apenas para resgatar o corpo da mulher e conceder-lhe um enterro.



Corpos com mais de 50 anos são preservados por causa das baixas temperaturas no topo da montanha.









Fonte: Buzzfeed

O alongamento é prejudicial ou não ao desempenho?



A colunista Gretchen Reynolds, do "New York Times", escreve em seu blog um curioso artigo sobre a importância de se alongar ou não antes dos exercícios. Cientista croatas concluíram que se alongar antes de um exercício de explosão pode ser prejudicial ao desempenho. Confira o artigo completo abaixo:


"A maioria de nós cresceu ouvindo que deve se aquecer antes de uma atividade física. E que ficaríamos muito mais soltos, fortes e com menos riscos de lesões se fizermos antes do exercício um alongamento estático como tocar com as mãos nos dedos dos pés por 30 segundos ou mais. Mas qualquer um que acompanha a ciência fitness - ou esta coluna - sabe que nos últimos anos uma variedade de experimentos têm combatido esta ideia sobre o alongamento. Pesquisadores já descobriram, inclusive, que o alongamento pode diminuir o desempenho de um velocista, sem reduzir substancialmente as chances de se machucar.






Agora, dois novos estudos estão nos dando razões adicionais para não se alongar. Um deles concluiu que se você se esticar antes de levantar pesos, o músculo pode ficar mais cansado do que o esperado durante o treino. Essas constatações, somadas ao novo estudo croata, mostram que há um crescimento nas opiniões de que o alongamento pré-exercício é geralmente desnecessário e, provavelmente, contraproducente.

Muitas questões relacionadas ao exercício e ao alongamento permaneceram sem respostas. Não está claro até que ponto, precisamente, treinamentos subsequentes são alterados quando você se alonga previamente, bem como se todos os tipos de atividade física são igualmente afetados.

No mais amplo desses novos estudos, pesquisadores da Universidade de Zagreb (Croácia) fizeram centenas de experiências com voluntários, que se alongavam e depois pulavam, mergulhavam, corriam, levantavam para testarem suas forças musculares. O objetivo era concluir os benefícios dos alongamentos, sem um pré-aquecimento dos músculos.

Para ter um resultado mais completo, os cientistas croatas juntaram os dados de sua pesquisa com os de mais 104 estudos que usaram critérios bem parecidos. E, em seguida, utilizaram cálculos sofisticados para determinar o quanto cada alongamento limitou os movimentos.

Os números, especialmente para atletas competitivos, são preocupantes. De acordo com os cálculos, o alongamento estático reduz a força nos músculos alongados em quase 5,5%, com o crescente impacto em pessoas que se alongaram por 90 segundos ou mais. Embora o efeito seja um reduzido quando estiramentos das pessoas duram menos de 45 segundos.

Eles também são menos poderosos, com poder de ser uma medida da capacidade do músculo de produzir força durante as contrações, de acordo com Goran Markovic, professor de cinesiologia da Universidade de Zagreb e um dos responsáveis pelo estudo. De uma maneira geral, eles concluíram que a força muscular geralmente cai em cerca de 2% após o alongamento. E descobriram que a explosão muscular também cai significativamente, em até 2,8%. O que significa que o desempenho de quem se alonga e faz aquecimento tende a ser pior do que o daquele atleta que só se aqueceu.

Um outro estudo chegou a conclusões parecidas. Os entrevistados fizeram um agachamento padrão com barras de alongamentos. E perderam a capacidade de controlar o peso em 8,3%. Além disso, eles também relataram que se sentiram menos estáveis e mais desequilibrados após o alongamento.


O exato motivo pelo qual o alongamento prejudica o desempenho não é totalmente compreendido, embora os pesquisadores suspeitem que o problema é, em parte, pelo fato de o alongamento fazer exatamente o que esperamos que ele faça. Ela relaxa os músculos e os tendões de acompanhamento. Mas, no processo, torna-os menos capazes de armazenar energia e entrar em ação.


É claro que esses resultados se aplicam principalmente em corredores que exigem força e poder explosivo, muito mais do que resistência. Mas algumas pesquisas falam bem do desempenho após o alongamento estático em distância de corrida e ciclismo, segundo Markovic. Mais fundamentalmente, os resultados ressaltam a importância de não se preparar para o exercício de alongamento. "Agora podemos dizer com certeza que o alongamento estático por si só não é recomendado como uma forma adequada de aquecimento", disse Markovic. "O aquecimento deve melhorar o desempenho e não piorá-lo".


A melhor escolha, segundo o pesquisador, é se aquecer de forma dinâmica, movendo os músculos que serão utilizados em seu treino. Polichinelos, por exemplo, prepararam os músculos para o exercício adicional melhor do que o alongamento, além de ser mais divertido."



PULSO NO SITE DO GLOBO: oglobo.com.br/esportes/pulso

4 de abr. de 2013

Tipos de Escaladores


 
Nome popular: Escalador tradicional
Nome científico: Loucus Porfuradas
Habitat Natural: Paredes muito altas, o mais distantes possível, onde basta qualquer imprevisto para ter que pernoitar no cume ou chegar em casa só na segunda-feira.
Hábitos Alimentares: Tudo o que for possível colocar na mochila e não estrague em dois dias, pouca água.
Características físicas: Sempre envolto de muito, muito equipamento móvel, mochila gigantesca, anorak (pois este tipo de escalador atrai tempestades), roupas de cores gritantes e histórias épicas.
Curiosidades: Esta espécie atraí furadas, mas tem sempre histórias para contar. Ama chaminés, apesar de nada ter a ver com Papai Noel. Proteção boa é aquela dez metros acima da anterior. Tem a seguinte filosofia: pra que fazer o fácil se podemos fazer o difícil!

 



 

Nome popular: Escalador de boulder
Nome científico: Preguiçosus Explosivus
Habitat Natural: Aglomeram-se em bandos perto de pequenas pedras que podem ser mais facilmente  escaladas pelo outro lado.
Hábitos Alimentares: Banana com magnésio, barrinha de cereal com magnésio, qualquer outra comida  rica  em proteína envolta em magnésio.
Características físicas: Pernas muito finas, ombros muito grossos, pés de gueixa. Nenhum, nenhum equipamento mesmo. Constantemente coberto por um pó branco.
Curiosidades: Tem a característica de escalar muito forte, desde que o período seja muito curto. Para fazê-lo cair basta mostrar uma corda. É tão preguiçoso que, pra onde vai, leva a cama nas próprias costas. Tem a estranha mania de sempre colocar os pés acima da cabeça e de fazer movimentos que joguem quase todo o seu corpo para fora da pedra.



 





Nome popular: escalador esportivo
Nome científico: Obsessivus Porcadenas
Habitat Natural: Falésias, de preferência negativas e o mais próximo possível do local de estacionar o carro. Se for possível dar a seg do banco do carona, melhor.
Hábitos Alimentares: Passa a semana inteira comendo linhaça, granola e outras comidas de passarinho para não ganhar peso, mas devora tudo o que for possível na padaria ou no barzinho após a escalada.
Características físicas: Peso menor que a sua altura em centímetros, menos 120. O mínimo de equipamentos possíveis. Nunca, nunca, nuca mesmo usa o capacete.
Curiosidades: Sempre tem um clipstick à mão. É compulsivo-obsessivo por refazer uma via 998 vezes, até mandá-la. Sabe todos os graus de todas as vias de cabeça. Sempre joga um grau que já mandou pra baixo e um que não mandou pra cima. Conta cada grama de cada objeto no seu corpo, chegando a culpar um pingente por não mandar a via. Tira sempre fotos em posições esticadas, quase de Yoga.



Como escolher o calçado certo para trilha


Elque Silva | 13 February, 2012




Quando falamos em calçado correto, nos referimos a calçados técnicos para esportes de montanha. Pois dependendo do que pretendemos fazer o calçado é um equipamento muito importante. Afinal, ninguém corre de chinelo de dedo.
Aqui não falaremos de nenhuma marca específica, apenas de como escolher o calçado certo para sua aventura.

A loja Makalu Sports, parceira do TB de longa data, abriu as suas portas para que pudéssemos fazer o vídeo explicativo desse texto.

Quantas pessoas vão escolher um calçado técnico e se espantam com o preço? Logo a mente compara valores entre “normal” e técnico. A segurança é o que tem que ser comparada nessas horas. Imagine a seguinte situação: você, de tênis all star, subindo uma trilha acidentada com uma mochila pesada e torce o tornozelo, ou de chinelo de dedo e tropeça, arrancando a unha do dedão do pé – acabou!!! Na hora virá a lembrança na cabeça – “é… devia ter comprado aquela bota…”. Tem economias que não compensam, essa é uma delas. Não precisa ser a marca top de linha no mercado para quem está começando agora, mas tem que ser técnico para a sua própria segurança.

As meninas normalmente reclamam que os calçados técnicos, principalmente as botas, são brutos e feios. Os fabricantes já pensaram nisso e existem modelos femininos em algumas linhas de calçados técnicos.

Terreno, clima, distância, peso de equipamento e finalidade são, sim, os fatores a serem considerados na hora da escolha do calçado.

* Papete: trilha de algumas horas, sem peso, calor, praia, rios.

* Tênis: trilha de até um dia, pouco peso, calor, terreno pouco acidentado.

* Bota: trilha de mais de um dia, peso, calor/frio, terreno acidentado

* Bota mais técnica: trilha de vários dias, muito peso, frio/neve/gelo (somente em aproximação, para escaladas em gelo usem botas plásticas apropriadas para alta montanha), terreno variado…

Confira outras dicas no vídeo abaixo!

Alpinistas italianos e um alemão morrem vítimas de uma avalanche






04/04/2013

Dois alpinistas italianos e um alemão morreram nesta segunda-feira vítimas de uma avalanche que atingiu Punta Beltovo di Fuori, que integra a cadeia de montanhas Ortles - Cevedale , na região italiana de Trentino-Alto Adige. Um outro alpinista ainda está desaparecido.


Fonte: Redação: Arsa Latina

Dois alpinistas italianos e um alemão morreram nesta segunda-feira vítimas de uma avalanche que atingiu Punta Beltovo di Fuori, que integra a cadeia de montanhas Ortles - Cevedale , na região italiana de Trentino-Alto Adige. Um outro alpinista ainda está desaparecido.

Os italianos foram identificados como Marco Gius, de 60 anos, e Mauro Giovanazzi, de 50 anos. O alemão é Volker Klar, de 41 anos.

O alpinista desaparecido é um alemão que estava junto com as outras três vítimas. Devido às condições climáticas e ao início da noite, as equipes de resgate suspenderam as buscas. As operações serão retomadas amanhã.

O pedido de socorro foi feito por um outro grupo de alpinistas que estava próximo ao local da avalanche.

3 de abr. de 2013

Adolescente com síndrome de Down bate recorde no Everest

Eli Reimer chegou ao campo de 5.364 metros de altura nas montanhas do Himalaia

03/04/2013 - 16:02
Um americano de 15 anos se tornou o primeiro adolescente com síndrome de Down a alcançar o Campo Base Sul do Everest, de acordo com seu pai, em uma tentativa de inspirar atitudes diferentes a respeito de seu distúrbio genético.
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Fonte: Redação: Agência France Presse
Um americano de 15 anos se tornou o primeiro adolescente com síndrome de Down a alcançar o Campo Base Sul do Everest, de acordo com seu pai, em uma tentativa de inspirar atitudes diferentes a respeito de seu distúrbio genético.
Eli Reimer, do Oregon, chegou ao campo de 5.364 metros de altura nas montanhas do Himalaia, no Nepal, em março, após 10 dias de escalada.
"Uma parte do objetivo da expedição era ter pelo menos um montanhista com deficiência conosco e, com sua tentativa, destacar as capacidades dos 'dis'-capacitados", declarou o pai do jovem, Justin, integrante da expedição.
A escalada também foi um projeto para arrecadar fundos para a Fundação Elisha, fundada pelos pais de Eli.
Eli seria o primeiro adolescente a chegar ao Campo Base, mas um britânico de 35 anos com síndrome de Down já havia feito a mesma viagem.
A síndrome de Down, um distúrbio genético pelo qual a pessoa tem um cromossomo adicional, pode provocar problemas cognitivos, mas os últimos progressos da medicina, educação e inclusão social têm permitido que muitos possam viver de modo independente ao chegar à idade adulta.
"Agora (Eli) é uma espécie de superestrela no colégio", afirmou o pai.
"Gostei da vida no campo base e de estar com meus novos amigos da equipe de alpinismo", disse Eli.

Saiba o que há de escalada Esportiva em Santa Catarina.


Fonte: http://blogdescalada.com on April 3, 2013


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Um estado com natureza exuberante e grandes visuais, assim é Santa Catarina.
A variedade de paisagens é a principal peculiaridade da escalada catarinense. Escalada de montanhas nas serras do Mar e Geral ou no litoral, ao longo dos 500 km de praias com costões rochosos, falésias e morros a beira mar.
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Escalar nessas terras é com certeza uma experiência única, o clima temperado, com quatro estações do ano bem definidas, propicia escalada o ano todo.
Praia no verão e Serra no inverno!
Alguns dos principais lugares para a prática de Escalada Esportiva:

Parque Natural Braço Esquerdo (São Bento do Sul)
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Também conhecido por Corupá, por estar localizado próximo a cidade homônima.
Possui atualmente 66 vias de 4º. a 10c e alguns projetos equipados esperando a primeira ascensão provavelmente na casa do 11º. Grau.
Bom para escalar no verão, sombra o dia todo.
Tipo de rocha: conglomerado.




Parque Municipal Morro do Macaco (Bombinhas):
Um ótimo setor com vias técnicas em um granito da melhor qualidade e um visual surpreendente de frente pro mar.
A graduação varia de 3º. a 10a.
cotozin-8084
Possui 56 vias divididas em dois setores principais, Mirante e Pedra da Vaca.
Tipo de rocha: Gnaisse
Morro da Palha (São Francisco do Sul)
Um dos mais setores mais freqüentados da ilha.
Várias vias levemente negativas, mesclando força e técnica.
No total são 15 vias, uma melhor que a outra, variando de 6º. grau a 9b.
Ideal escalar no inverno.
Tipo de rocha: Gnaisse
Morro da Cruz (Florianópolis)
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Um dos setores mais clássicos do estado e também um dos primeiros, algumas vias foram abertas no início dos anos 80.
Fácil acesso.
Aproximadamente 40 vias extremamente técnicas.
Tipo de rocha: granito.
Finder (Joinville)
Localizado no Parque Municipal Morro do Finder, praticamente no centro da cidade, esse bloco de Quartizito se destaca por suas vias explosivas, no total são 12, de 4º. grau a 9a.
Vale a pena apertar seus regletes.
Tip o de Rocha : Quartzito
Setor Laranjeiras (Laguna)
Uma boa falésia de granito e de fácil acesso.esc-3
Aproximadamente 10 vias de 4º. grau a 8c.
Bom estar com a pele dos dedos grossa.
Tipo de rocha: Gnaisse
Falésia Seu Zizo (Sombrio)
Um setor que está sendo frequentado a pouco tempo mas com um bom potencial de vias técnicas e fortes.
O tipo da rocha é Arenito, bem sólida e de regletes afiados.
Aproximadamente 6 vias de 5º. a 8c.
Essa é apenas uma pequena amostra do potencial para escalada esportiva no estado.
Muitos outros setores poderiam fazer parte dessa lista.
Para saber mais sobre a escalada catarinense:www.ecosdamontanha.blogspot.com

22 de mar. de 2013

Você não precisa ir ao Tibete (ou a algum outro lugar remoto) para se tornar um gestor melhor

Você não precisa ir ao Tibete (ou a algum outro lugar remoto) para se tornar um gestor melhor
Um dos livros mais vendidos no Brasil há anos, ora considerado uma publicação de administração e ora de autoajuda, sugere que, para se tornar um gestor melhor é preciso se redescobrir por meio de um processo de autorreflexão. Nele, um executivo com problemas familiares e laborais, decide fazer uma tentativa pouco convencional para resolvê-los. E qual o melhor lugar para isso senão um local religioso com o apoio de monges? Esse executivo, até então gerenciando em bases tradicionais, sai desse processo de transformação como um gestor mais humano e como uma pessoa melhor, com novas premissas sobre o seu papel de líder.
Consideramos, porém, que há outras maneiras, simples e eficazes, a partir de uma reflexão de como deve ser exercido o papel da liderança, de tornar os gestores e líderes mais eficazes e satisfeitos. E que não precise afastá-los do dia-a-dia. Basta usar a sua própria organização para testar e aprender novas ideias, métodos e valores sobre o seu trabalho e a sua relação com as outras pessoas.
Tomemos, como exemplo, o processo de gestão A3*, o qual imagino que você conheça e até mesmo o pratique. Trata-se de um excelente exemplo do exercício de humildade por parte do gestor. Partindo de uma folha de papel em branco, o gestor reconhece a sua ignorância ao buscar um processo de entendimento rigoroso e científico da situação atual de um tema ou de um problema. Mas para fazer isso, não basta apenas o seu conhecimento anterior. Ou as suas premissas ou mesmo conceitos prévios. É preciso vestir a "sandália franciscana" da humildade, sair do conforto do seu escritório ou das salas de reunião e ir ao gemba, o local onde as coisas acontecem, falar com as pessoas engajadas nos processos concretos e observar com seus próprios olhos. Com isso, deve-se evitar o "já sei, já conheço". E o pior, "aqui está a solução". Ambos devem ser substituídos por perguntas investigativas como "o quê?" e "por quê?" até que os fatos concretos, os dados e informações relevantes, bem como suas causas emirjam com clareza.
Mas o exercício de humildade continua nas etapas seguintes do processo A3. Na hora de pensar em contramedidas, alternativas ou soluções, as pessoas envolvidas também precisam ser consultadas, pois podem vir dali as melhores ideias e sugestões, e não necessariamente do pretenso gestor "brilhante". O controle do 'ego' precisa ser exercido mais uma vez nessa etapa de elaboração do A3. Será colocada à prova o verdadeiro trabalho em grupo no qual a empatia, o saber ouvir e, mais do que isso, o saber escutar, deverão ser exercidos em sua essência e plenitude na resolução de problemas práticos e relevantes, e não como parte de algum treinamento especial.
O A3 resultante será tão melhor quanto for a capacidade do seu autor de se engajar em um processo de diálogo franco e aberto com todos os envolvidos, em particular com o seu mentor, a pessoa mais interessada e comprometida em sua resolução e finalização. Para isso, ele precisa confiar nas pessoas, conquistar a vontade, o interesse e a disposição das mesmas em contribuir, ao ser respeitado mais pelo seu conhecimento e capacidade do que por posições formais na hierarquia. E, o mais importante, passa a ser a responsabilidade sobre o A3, e não a autoridade, para permitir que o gerenciamento seja feito como se o líder não tivesse poder algum.
Assim, as contramedidas e o plano de ação resultantes desse processo não são necessariamente o que o seu autor propunha ou mesmo imaginava, mas o conjunto de ideias e sugestões daqueles envolvidos diretamente com as atividades. Um bom A3 é resultado de um bom processo de diálogos e de compromissos assumidos. Isso pode, muitas vezes, requerer muita paciência. Fomos criados para avançarmos cada vez mais rápido, e as novas tecnologias cada vez mais nos pressionam para isso. Nesses caos, às vezes, ir devagar pode ser muito melhor.
O líder "sabe tudo", que tem a solução que todos esperam, deve ser substituído pelo líder que sabe fazer as perguntas certas, que faz as pessoas pensarem. Saber formular a pergunta certa é central no exercício desse novo papel. Mas o propósito não é apenas ajudar a entender os problemas. Ou identificar desperdícios ou mesmo pensar nas possibilidades de melhorias, quer sejam pontuais, quer sejam sistêmicas. Mas, além disso, deve-se desafiar as pessoas a fazerem coisas que elas julgavam ser incapazes de fazer. Desafiar as pessoas é a última etapa do processo de respeitar -> confiar - > desenvolver as pessoas. (Veja o artigo de John Shook).
É dessa forma que efetivamente se ajuda e respeita as pessoas, com foco na melhoria das atividades e dos processos, sempre tendo em vista as necessidades e o propósito do negócio, com foco nos clientes.
Não é tarefa fácil transformar valores e pressupostos pessoais, enraizados em anos de formação e experiência pessoal aprendida nas escolas e na família, e, principalmente, profissionais, quase sempre em múltiplas organizações, que geram um determinado padrão dominante de comportamentos e atitudes. Sair um pouco da rotina às vezes angustiante do dia-a-dia pode ser um exercício útil para permitir uma autorreflexão sobre os limites da visão do "comando e controle" e dos benefícios de entender e posicionar o papel da liderança como um dos elos na cadeia de ajuda a quem efetivamente agrega valor.
Mas, que tal não esperar e tentar começar hoje mesmo? E não precisa esperar a ajuda de ninguém, quer seja um monge ou algum outro agente externo. A razão deve prevalecer sobre as emoções na gestão lean. Mas um novo tipo de razão, no qual o papel do líder seja profundamente distinto dos padrões dominantes de hoje.
José Roberto Ferro
Presidente
Lean Institute Brasil

5 brasileiros tentarão chegar ao cume do Everest em 2013

Vamos torcer juntos pelos amigos, que esses grandes recordes se concretizem.


                            
                            
                             
                               
                                  
                                  
                                  
                                  
                                  
                                  
                                  
                                  
                           
                            
Base Camp - 5.350m
HORA LOCAL
7:11
TEMPERATURA
0.3°C
VELOCIDADE DO VENTO
5.8 km/h
                           
                           
                           
                           
                           
                           
                           
                           
                           
                           
Point1Point8Point3                        
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Everest
 
CUMESALPINISTASMORTES
--
 
MONTANHISTAPAÍSMONTANHAROTAATUALIZADOANDAMENTO02U/D
RODRIGO RAINERIUSAEVERESTFace Sul - Normal21.03.2013 - 20:18BRASILS 
CARLOS SANTALENAUSAEVERESTFace Sul - Normal21.03.2013 - 20:18BRASILS 
CARLOS CANELLASUSAEVERESTFace Sul - Normal21.03.2013 - 20:18BRASILN 
JOEL KRIGERUSAEVERESTFace Sul - Normal21.03.2013 - 20:18BRASILS 
KARINA OLIANIUSAEVERESTFace Sul - Normal21.03.2013 - 20:18BRASILS 
CLEO WEIDLICHUSALHOTSEFace Sul - Normal21.03.2013 - 20:18ESTADOS UNIDOSN 
 
notícias
 



 21.03.2013 - 17:22
O ano de 2013 promete ser intenso no Everest, 5 brasileiros tentarão o cume e teremos ainda a brasileira Cleo Weidlich escalando o Lhotse.
Rodrigo Raineri volta ao Everest depois de 2 anos, com o mesmo objetivo e determinação de decolar de paraglider do cume. Em 2011 ele chegou ao cume, mas não conseguiu decolar porque a área de pouso estava encoberta pela neblina.
Carlos Santalena e Carlos Canellas também retornam a montanha com um projeto ainda mais ambicioso, chegar ao cume sem a utilização de cilindros de oxigênio. Carlos Santalena irá como apoio e usará O2 suplementar, enquanto caberá a Carlos Canellas a difícil jornada de chegar ao cume sem uso de cilindros de oxigênio.
Karina Oliani acaba de anunciar que também vai escalar o Everest.

Recordes
Veja o que muda na história do montanhismo nacional em caso de sucesso das expedições:

• Rodrigo Raineri pode ser tonar o primeiro brasileiro a escalar o Everest 3 vezes.
• Rodrigo Raineri será o primeiro a decolar do cume e pousar no acampamento base em um vôo solo.
• Carlos Canellas pode se tornar o primeiro brasileiro a escalar o Everest sem uso de O2 suplementar
• Carlos Santalena pode se tornar o mais jovem brasileiro a escalar o Everest duas vezes
• Cleo Weidlich pode conquistar a sua 9ª montanha acima de 8.000m, apenas Waldemar Niclevicz chega perto deste recorde, ele tem 7 conquistas
.
• Joel Kriger pode ser tornar o brasileiro mais velho a conquistar o Everest.
• Karina Oliani pode ser tornar a mulher brasileira mais jovem a escalar o Everest.
• Podemos passar de 11 para 13 brasileiros a chegar ao topo do mundo